sábado, 14 de maio de 2011

A COMUNICAÇÃO NA INTERNET

Todos procuram na rede seus semelhantes, seus interesses. Cada um busca a sua "turma"; busca pessoas que tenham gostos, valores, expectativas parecidos; pessoas fisicamente próximas e distantes, conhecidas e desconhecidas.
Uma das características mais interessantes da Internet é a possibilidade de descobrir lugares inesperados, de encontrar materiais valiosos, endereços curiosos, programas úteis, pessoas divertidas, informações relevantes. São tantas as conexões possíveis, que a viagem vale por si mesma. Viajar na rede precisa de intuição acurada, de estarmos atentos para fazer tentativas no escuro, para acertar e errar. A pesquisa nos leva a garimpar jóias entre um monte de banalidades, a descobrir pedras preciosas escondidas no meio de inúmeros sites publicitários.
A comunicação torna-se mais e mais sensorial, mais e mais multidimensional, mais e mais não-linear. As técnicas de apresentação são mais fáceis hoje e mais atraentes do que anos atrás, o que aumentará o padrão de exigência para mostrar qualquer trabalho pelos sistemas multimídia. O som não será um acessório, mas uma parte integral da narrativa. O texto na tela aumentará de importância, pela sua maleabilidade, facilidade de correção, de cópia, de deslocamento e de transmissão.
Na educação, professores e alunos praticam formas de comunicação novas. Encontram colegas com os quais podem comunicar-se facilmente por correio eletrônico, por listas de discussão, por comunicação instantânea em IRC. Atualmente começam a comunicar-se por intermédio de voz (programas como o Iphone) e também de imagem (programas como o CuSeeme ou a última versão do Iphone).
Aumenta a procura pelos chats ou bate-papos. Muitos estudantes passam horas seguidas em conversas aleatórias, fragmentadas, em um autêntico jogo de cena, de camuflagem de identidade, de meias-verdades. Mas o chat tem um grande potencial democrático, por ser aberto, multidimensional. Nessas trocas, realizam-se encontros virtuais, criam-se amizades, relacionamentos inesperados que começam virtualmente e muitas vezes levam a contatos presenciais.
Começamos a ser nossos próprios editores de textos e diretores de imagens na Internet. Há centenas de jornais escolares na rede. Quem tem algo a dizer pode fazê-lo sem depender da autorização de emissoras, jornais ou conselhos editoriais; basta colocá-lo na sua página pessoal. Os estudantes podem mostrar sua capacidade on-line, ao vivo, sem ter de esperar anos pelo ingresso formal dentro do mercado de trabalho. O artista está podendo divulgar suas obras para o mundo inteiro imediatamente. O pesquisador consegue publicar na rede os resultados do seu trabalho instantaneamente, sem depender do julgamento de especialistas e sem demora na publicação. Isso torna mais difícil a seleção do que vale ou não vale a pena ser lido. Nem sempre há um conselho editorial de notáveis para filtrar os melhores artigos. Com isso, há muito lixo cultural, mas também se amplia imensamente o número e a variedade de pessoas que se expõem ao julgamento público.
As profissões ligadas à informação e à comunicação estão experimentando um grande desenvolvimento. Cada vez temos menos tempo para procurar tantas informações necessárias. Por isso, precisamos de mediadores, de pessoas que saibam escolher o que é mais importante para cada um de nós em todas as áreas da nossa vida, que garimpem o essencial, que nos orientem sobre as suas conseqüências, que traduzam os dados técnicos em linguagem acessível e contextualizada.

Um comentário:

  1. Olá querida colega. Lembra de mim??? Quanto tempo... Estou passando pra te deixar um grande abraço.

    Comunicar-se pela internet é o meio mais fácil de e prático de se diminuir a distância, seja em qualquer lugar...

    Aguardo sua visita ao nosso Blog.

    www.franciscosapentecoste.blogspot.com

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