quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Busca de emprego: quatro dicas de como usar as redes sociais

Especialista ensina como algumas mudanças podem gerar excelentes resultados para quem está a procura de trabalho.
O CEO e co-fundador da empresa de investimentos Venturocket, Marc Hoag, decidiu, há cerca de dez anos, que se dedicaria a ser alguém voltado a transformar o mundo em um lugar mais produtivo. Desde então, o executivo tem criado teses e dicas voltadas a ajudar os profissionais nos mais diversos momentos de carreira.

Em um recente artigo no Mashable, Hoag deu conselhos para uma situação que, segundo ele, tende a tornar-se cada vez mais comum: a busca por um emprego a partir da internet. Hoag cita que estudos recentes indicam que a maioria das companhias já acessa alguma rede social para buscar informações sobre possíveis candidatos a uma vaga de emprego e quase 80% delas dão uma olhada no perfil online dos profissionais, antes de chamá-los para uma entrevista pessoal.

A partir dessa constatação de que os profissionais são cada vez mais vigiados na internet, o especialista dá quatro dicas para quem quer ter sucesso na hora de procurar um emprego - ou ser procurado por um possível recrutador -, utilizando as redes sociais.

1. Ajuste sua imagem real às redes sociais

Para Hoag, as pessoas costumam esquecer que o perfil que elas mantêm no LinkedIn, Facebook, ou em qualquer outra rede social representa uma espécie de cartão de visitas. Assim, não adianta imaginar que um potencial recrutador não vá desclassificá-lo para o cargo, por conta de um comentário racista ou por uma postura inadequada na hora de escrever uma mensagem no Twitter sobre seu atual empregador.

"Tudo o que você posta, tuita ou comenta está sendo gravado e será usado contra você", brinca o CEO da Venturocket.

2. Mas mostre alguma personalidade

Ser cuidadoso demais nas redes sociais também pode ser algo negativo. Não é porque as pessoas devem evitar colocar fotos comprometedoras ou comentários inadequados que um recrutador espera que elas fiquem completamente caladas nas redes sociais. "Um empregador estará buscando um candidato que seja social e extrovertido, que demonstre capacidade de relacionamento e de comunicação", pontua. Ainda segundo ele, as empresas priorizam pessoas que demonstrem caráter e algum tipo de liderança. "Seja forte, opinativo, seja único", acrescenta.

3. Multiplique as chances de ser encontrado

Não adianta só ter um perfil adequado nas redes sociais. Quem busca um emprego precisa ser encontrado na internet. Para isso, o profissional deve inscrever-se no máximo possível de redes sociais e, de preferência, participar delas para que suas opiniões possam ser vistas na hora em que um recrutador buscar um assunto na web.

4. Conecte-se às empresas nas quais gostaria de trabalhar

"Não tenha medo de, forma pró-ativa, tentar fazer contato com a empresa que você está cortejando", afirma o especialista. Para isso, o profissional deve seguir a companhia no Twitter, virar fã dela no Facebook, entre outros. A única ressalva, segundo Hoag, é em relação ao LinkedIn, pois ele considera que as pessoas não costumam gostar de ser contactadas por profissionais que não conhecem, por meio dessa rede social.

"Mas ninguém disse que você não pode participar de comunidades e grupos no LinkedIn no qual terá a chance de se conectar com essas pessoas [que o interessam profissionalmente]", complementa.
Fonte: Uol.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Alunos entendem mais de computador e internet do que professores, mostra pesquisa

O uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) nas escolas ainda é desafio para boa parte dos professores. Pesquisa divulgada hoje (9) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) mostra que 64% dos docentes entrevistados acreditam que os alunos entendem mais de computador e internet do que eles próprios.
Diretores, coordenadores pedagógicos e professores apontam a faltam de infraestrutura adequada como um dos fatores de limitação para o uso efetivo da tecnologia no aprendizado.
Entre os problemas, foram citadas a baixa velocidade de conexão de internet e o número insuficiente de computadores conectados.
A pesquisa entrevistou 1,5 mil professores e quase 5 mil alunos de 497 escolas para identificar os usos da internet na rotina do ensino público do país. Segundo o CGI.br, 100% das unidades da rede em área urbana estão equipadas com computadores e 92% têm acesso à internet. Em média, os colégios tinham 23 computadores instalados e 18 em funcionamento. Para 75% dos docentes entrevistados, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas são os contatos informais com outros educadores.
Na avaliação do diretor de Formulação de Conteúdos Pedagógicos do Ministério da Educação (MEC), Sérgio Gotti, é natural que os professores aprendam com seus alunos e colegas em função da velocidade com que as tecnologias evoluem atualmente. O ministério conta com um programa de capacitação para o uso do computador que já formou mais de 300 mil profissionais, mas, segundo Gotti, é impossível que esse curso seja a única fonte de formação e atualização dos docentes.
“O professor precisa sempre estar procurando novas formas de atualização, até mesmo pela internet, mas principalmente com os seus alunos, com a nova geração”, assinala. “Quando a gente olha a questão do uso do computador, bem ou mal a gente nota que há um incremento na utilização em função do que é o aluno do século 21, que está muito mais antenado nessa questão e, de uma certa forma, induz o professor a incorporar essas tecnologias.”
Das escolas que participaram da pesquisa, 81% têm laboratório de informática, mas 14% não contam com conexão à rede. Apenas 4% das salas de aula têm computador. O local da escola em que a máquina está mais presente é na sala do diretor ou coordenador pedagógico (88%).
Para o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), que coordenou os estudos, o modelo de acesso às TICs via laboratório de informática precisa ser superado para que o computador seja inserido na rotina de aprendizagem da sala de aula.
Gotti não acredita que o laboratório de informática deva ser aposentado, mas defende que novas tecnologias sejam incorporadas à sala de aula. Ele cita como exemplo o Programa Um Computador por Aluno (UCA), que desde o ano passado disponibiliza uma linha de financiamento para que estados e municípios comprem a custo mais baixo laptops para serem usados individualmente pelos alunos. Segundo o diretor do MEC, cerca de 250 mil equipamentos já foram adquiridos pelas redes de ensino. O ministério já estuda a possibilidade do uso de tablets em sala de aula, mas ainda não há definição de qual seria a política adequada.
“O entendimento é que precisamos expandir essa questão da utilização do computador e o laboratório continuará existindo, porque tem outras funções e pode ser usado como biblioteca virtual, espaço de consulta para o professor, o aluno e a área administrativa. As políticas são complementares e temos que nos aproximar das tecnologias da forma mais rápida possível”, diz Gotti.

Agência Brasil

domingo, 26 de junho de 2011

Brasil precisa de lei sobre crimes na internet, dizem especialistas

A falta de leis específicas sobre o que acontece no mundo da internet dificulta a ação da Justiça com relação aos hackers, avaliam especialistas ouvidos pelo UOL Notícias. Em situações como os casos recentes de invasão a sites do governo a dificuldade é avaliar se a forma como as invasões foram feitas se encaixam em crimes já existentes.

“A tecnologia avançou, a sociedade avançou e a lei permaneceu a mesma”, diz o advogado especialista em crimes na internet Jair Jaloreto Júnior, lembrando que o Código Penal brasileiro é de 1940.
No Congresso, tramita desde 1999 um projeto de lei (PL) sobre crimes praticados na internet (PL 84 de 1999). Em 2008, o Senado aprovou mudanças feitas ao texto pelo então senador e hoje deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Desde então, o projeto tramita na Câmara dos Deputados, onde deve ser discutido e votado. Se aprovado na Câmara, o PL segue para avaliação da Presidência da República.

Para Jaloreto, casos como a invasão do site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na madrugada de sexta-feira (24) –em que hackers substituíram o conteúdo da página por suas próprias mensagens– não podem ser considerados como crimes porque não há lei que estabeleça esta atitude como criminosa.

A lacuna na legislação brasileira faz com que juízes precisem fazer analogias entre os mundos virtual e real para aplicar leis convencionais ao universo da rede, explica Jaloreto. Assim, só é crime na internet o que também é crime no mundo real.

Outro advogado especialista no assunto ouvido pelo UOL Notícias pediu anonimato. Segundo ele a falta de legislação específica para internet propicia impunidade aos hackers, que poderiam prejudicá-lo em represália às declarações. “O acusado sempre vai acabar sendo absolvido. Em direito penal, toda dúvida tem que ser interpretada a favor do acusado. Se não houver lei [específica] nunca se vai chegar ao responsável. Eu não queria ser o próximo da lista dos hackers”,

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Desafios da Internet para os professores - Moran


Como sempre os textos do Moran são maravilhosos! 
Minha postagem de hoje é sobre "Desafios da Internet para os professores".
Confira abaixo, com os meus grifos:


Com a chegada da Internet nos defrontamos com novas possibilidades, desafios e incertezas o processo de ensino-aprendizagem.
Não podemos esperar das redes eletrônicas a solução mágica para modificar profundamente a relação pedagógica, mas vão facilitar como nunca antes a pesquisa individual e grupal, o intercâmbio de professores com professores, de alunos com alunos, de professores com alunos.
A Internet propicia a troca de experiências, de dúvidas, de materiais, as trocas pessoais, tanto de quem está perto como longe geograficamente.
A Internet pode ajudar o professor a preparar melhor a sua aula, a ampliar as formas de lecionar, a modificar o processo de avaliação e de comunicação com o aluno e com os seus colegas.
O professor vai ampliar a forma de preparar a sua aula. Pode ter acesso aos últimos artigos publicados, às notícias mais recentes sobre o tema que vai tratar, pode pedir ajuda a outros colegas - conhecidos e desconhecidos - sobre a melhor maneira de trabalhar aquele assunto com os seus estudantes. Pode ver que materiais -programas, vídeos, exercícios existem. Já é possível copiar imagens, sons, trechos de vídeos. Em pouco tempo o acesso a materiais audiovisuais será muito mais fácil. Tem tanto material disponível, que imediatamente vai aparecer se o professor está atualizado, se preparou realmente a aula (porque os alunos também têm acesso às mesmas informações, bancos de dados, etc).
O grande avanço neste campo da preparação de aula está na possibilidade de consulta a colegas conhecidos e desconhecidos, a especialistas, de perguntar e obter respostas sobre dúvidas, métodos, materiais, estratégias de ensino-aprendizagem. O papel do professor não é o de somente coletar a informação, mas de trabalhá-la, de escolhê-la, confrontando visões, metodologias e resultados.
O professor pode iniciar um assunto em sala de aula sensibilizando, criando impacto, chamando a atenção para novos dados, novos desafios.Depois, convida os alunos a fazerem suas próprias pesquisas, -individualmente e em grupo- e que procurem chegar a suas próprias sínteses. Enquanto os alunos fazem pesquisa, o professor pode ser localizado eletronicamente, para consultas, dúvidas. O professor se transforma num assessor próximo do aluno, mesmo quando não está fisicamente presente. Não interessa se o professor está na escola, em casa, ou viajando. O importante é que ele pode conectar-se com os outros e pode ser localizado, se quiser, em qualquer lugar e em qualquer momento. A aula se converte num espaço real de interação, de troca de resultados, de comparação de fontes, de enriquecimento de perspectivas, de discussão das contradições, de adaptação dos dados à realidade dos alunos. O professor não é o "informador", mas o coordenador do processo de ensino-aprendizagem. Estimula, acompanha a pesquisa, debate os resultados.
Os alunos podem fazer suas pesquisas antes da aula, preparar apresentações -individualmente e em grupo. Podem consultar colegas conhecidos ou desconhecidos, da mesma ou de outras escolas, da mesma cidade, país ou de outro país. Aumentará incrivelmente a interação com outros colegas, pesquisando os mesmos assuntos, trocando resultados, materiais, jornais, vídeos.
A motivação para a prática de línguas estrangeiras e para o aperfeiçoamento da própria se torna muito mais perceptível, porque existe real necessidade de escrever e, nos próximos anos, também de falar na mesma e em outras línguas.
Os programas de tradução nos facilitarão a comunicação com outros países, mas quem domina a língua levará muita vantagem neste intercâmbio.
A Internet será ótima para professores inquietos, atentos a novidades, que desejam atualizar-se, comunicar-se mais. Mas ela será um tormento para o professor que se acostumou a dar aula sempre da mesma forma, que fala o tempo todo na aula, que impõe um único tipo de avaliação. Esse professor provavelmente achará a Internet muito complicada - há demasiada informação disponível - ou, talvez pior, irá procurar roteiros de aula prontos -e já existem muitos - e os copiará literalmente, para aplicá-los mecanicamente na sala de aula.
Esse tipo de professor continuará limitado antes e depois da Internet, só que a sua defasagem se tornará mais perceptível. Quanto mais informação temos disponível, mais complicamos o processo de ensino-aprendizagem.
Quando podíamos escolher um único livro de texto e segui-lo capítulo a capítulo, estava claro o caminho do começo até o fim, tanto para o professor, como para o aluno, para a administração e para a família.
Agora podemos enriquecer extraordinariamente o processo, mas, ao mesmo tempo, o complicamos. Ensinar é orientar, estimular, relacionar, mais que informar. Mas só orienta aquele que conhece, que tem uma boa base teórica e que sabe comunicar-se. O professor vai ter que atualizar-se sem parar, vai precisar abrir-se para as informações que o aluno vai trazer, aprender com o aluno, interagir com ele.
A Internet não é mágica, mas as experiências que venho acompanhando na Universidade de São Paulo e o contato com professores e alunos que utilizam as redes eletrônicas no Brasil e em outros países me mostram possibilidades fascinantes de tornar o ensino e a aprendizagem processos abertos, flexíveis, inovadores, contínuos, que exigem uma excelente formação teórica e comunicacional, para navegar entre tantas e tão desencontradas idéias, visões, teorias, caminhos.
Os alunos estão prontos para a Internet. Quando podem acessá-la, vão longe. O professor vai percebendo que, aos poucos, a Internet está passando de uma palavra da moda a realidade em alguns colégios e nas suas famílias. Nestes próximos anos viveremos a interligação da Internet, com o cabo, com a televisão. Imagem, som, texto e dados se integrarão em um vasto conjunto de possibilidades. Ver-se e ouvir-se à distância se tornará corriqueiro. Pedir a um colega que dê aula comigo, mesmo que esteja em outra cidade ou país, ao vivo, será plenamente viável. As possibilidades da Internet no ensino estão apenas começando.

José Manuel Moran

Especialista em inovações na educação presencial e a distância

sábado, 14 de maio de 2011

A COMUNICAÇÃO NA INTERNET

Todos procuram na rede seus semelhantes, seus interesses. Cada um busca a sua "turma"; busca pessoas que tenham gostos, valores, expectativas parecidos; pessoas fisicamente próximas e distantes, conhecidas e desconhecidas.
Uma das características mais interessantes da Internet é a possibilidade de descobrir lugares inesperados, de encontrar materiais valiosos, endereços curiosos, programas úteis, pessoas divertidas, informações relevantes. São tantas as conexões possíveis, que a viagem vale por si mesma. Viajar na rede precisa de intuição acurada, de estarmos atentos para fazer tentativas no escuro, para acertar e errar. A pesquisa nos leva a garimpar jóias entre um monte de banalidades, a descobrir pedras preciosas escondidas no meio de inúmeros sites publicitários.
A comunicação torna-se mais e mais sensorial, mais e mais multidimensional, mais e mais não-linear. As técnicas de apresentação são mais fáceis hoje e mais atraentes do que anos atrás, o que aumentará o padrão de exigência para mostrar qualquer trabalho pelos sistemas multimídia. O som não será um acessório, mas uma parte integral da narrativa. O texto na tela aumentará de importância, pela sua maleabilidade, facilidade de correção, de cópia, de deslocamento e de transmissão.
Na educação, professores e alunos praticam formas de comunicação novas. Encontram colegas com os quais podem comunicar-se facilmente por correio eletrônico, por listas de discussão, por comunicação instantânea em IRC. Atualmente começam a comunicar-se por intermédio de voz (programas como o Iphone) e também de imagem (programas como o CuSeeme ou a última versão do Iphone).
Aumenta a procura pelos chats ou bate-papos. Muitos estudantes passam horas seguidas em conversas aleatórias, fragmentadas, em um autêntico jogo de cena, de camuflagem de identidade, de meias-verdades. Mas o chat tem um grande potencial democrático, por ser aberto, multidimensional. Nessas trocas, realizam-se encontros virtuais, criam-se amizades, relacionamentos inesperados que começam virtualmente e muitas vezes levam a contatos presenciais.
Começamos a ser nossos próprios editores de textos e diretores de imagens na Internet. Há centenas de jornais escolares na rede. Quem tem algo a dizer pode fazê-lo sem depender da autorização de emissoras, jornais ou conselhos editoriais; basta colocá-lo na sua página pessoal. Os estudantes podem mostrar sua capacidade on-line, ao vivo, sem ter de esperar anos pelo ingresso formal dentro do mercado de trabalho. O artista está podendo divulgar suas obras para o mundo inteiro imediatamente. O pesquisador consegue publicar na rede os resultados do seu trabalho instantaneamente, sem depender do julgamento de especialistas e sem demora na publicação. Isso torna mais difícil a seleção do que vale ou não vale a pena ser lido. Nem sempre há um conselho editorial de notáveis para filtrar os melhores artigos. Com isso, há muito lixo cultural, mas também se amplia imensamente o número e a variedade de pessoas que se expõem ao julgamento público.
As profissões ligadas à informação e à comunicação estão experimentando um grande desenvolvimento. Cada vez temos menos tempo para procurar tantas informações necessárias. Por isso, precisamos de mediadores, de pessoas que saibam escolher o que é mais importante para cada um de nós em todas as áreas da nossa vida, que garimpem o essencial, que nos orientem sobre as suas conseqüências, que traduzam os dados técnicos em linguagem acessível e contextualizada.

sábado, 26 de março de 2011

Tablet Eee Pad Transformer, da Asus, deve chegar ao Brasil em junho

 


Aparelho foi apresentado no início do ano na CES 2011, em Las Vegas; restante da linha será lançada no País até o final deste ano.

A Asus anunciou ontem, durante coletiva de imprensa em São Paulo, que seu tablet Eee Pad Transformer deve chegar ao Brasil em junho. A data de lançamento ainda não foi confirmada, pois a fabricante taiwanesa aguarda a homologação do produto pela Anatel. O aparelho deve ser lançado no início de abril no EUA.
O Transformer possui tela de 10,1 polegadas, sistema Android 3.0 (desenvolvido especialmente para tablets), processador Nvidia Tegra 2, suporte para Adobe Flash, câmeras frontal (1.2MP) e traseira (5MP). Como sugere o nome, o gadget também é compatível com um dock de teclado QWERTY físico, que o transforma em uma espécie de netbook.
Além disso, representantes da companhia afirmaram que os outros tablets da nova linha apresentada em janeiro na CES 2011 (Consumer Electronics Show) serão lançados no mercado nacional até o final deste ano.
Com tela de 12,1”, processador Core i5, câmera de 2MP e sistema Windows 7, o Eee Slate, já lançado nos EUA (US$1.100), deve chegar ao Brasil no terceiro trimestre, juntamente com o Eee Pad Slider, que possui tela de 10,1”, chip Tegra 2, Android 3.0 e teclado QWERTY deslizável.
Já o último trimestre de 2011 deve ver o lançamento do “irmão menor” da linha, o Eee Pad MeMo, que possui tela de apenas 7 polegadas, mesmo tamanho do Galaxy Tab original, e processador Qualcomm Snapdragon. O tablet também roda a versão 3.0 do sistema operacional da Google, conhecida como Honeycomb.
Eee Pad Transformer deve chegar ao Brasil no próximo mês de junho

terça-feira, 22 de março de 2011

REDES SOCIAIS

Eu curto, você curte: redes sociais sem paranóia

por César Munhoz
Sabe aquele papinho de mãe: “sai da frente do computador”, “desliga esse Orkut”. Chato demais, né? Fique tranquilo que ninguém aqui vai lhe dizer a mesma coisa. Afinal de contas, quem hoje vive sem acessar o Orkut, o Facebook ou o Twitter pelo menos uma vez por dia? Está todo mundo lá. Seus amigos, seus inimigos e mais um montão de gente que você ainda não conhece, mas adoraria conhecer. Então, para começar com o pé direito, chega de bobagem: redes sociais são o máximo, sim! Esta reportagem vai dar a você umas dicas para curtir as redes de verdade, ajudá-lo a dizer a seus pais por que elas são tão importantes para você e ainda por cima lhe ensinar a se livrar de uns micos básicos de quem vive na Internet. Navegue pela nuvem e divirta-se.

 Mundo pequeno

O Facebook tinha pouco mais de 500 milhões de usuários ativos até as 10 da noite do dia 22 de dezembro, hora em que esta frase foi escrita. Tem mais alguém se cadastrando agora. E agora. E agora. Dizem que estamos todos ligados por uma corrente de, em média, seis pessoas. Essa teoria tem um nome — “Seis graus de separação” — e foi proposta pela primeira vez pelo jornalista húngaro Frigyes Karinthy. Ou seja, de acordo com essa teoria, não importa quem seja a pessoa que está se cadastrando no Facebook agora, pode ser que você seja amigo de um amigo de um amigo de um amigo de um amigo de um amigo dessa pessoa.

Postou, já era

O filme “A Rede Social” mostra que, na mesma noite em que criou o Facebook, Mark Zuckerberg postou xingamentos de toda espécie em seu blog, dedicados a sua ex-namorada. E o que é pior: citou o nome dela. Além de nunca mais olhar na cara dele, a garota enfrentou toda sorte de humilhação no ambiente da universidade e até hoje é motivo de piada. Como bem diz a personagem que a representa no filme: “na Internet não se escreve a lápis, se escreve a caneta”. É um belo exemplo de como é fácil transformar-se em um babaca quando você tem nas mãos uma ferramenta de publicação de informações na web e opta pela atitude errada. Quando comparamos a Internet com o papel, dá aquela impressão de que, se está no papel, é para sempre; se está on-line, sempre dá para apagar. A verdade é que é o contrário. Quando você posta algo em uma rede social, basta que uma pessoa veja aquela informação para que ela fique eternizada, tanto faz se você apagar depois. E se alguém que a viu teve a ideia de replicar a ideia em outro site, ou mesmo falar para alguém, aí não tem mais volta.

#amordaminhavida

Tem coisa melhor que um computador conectado à Internet no conforto do seu quarto quando você precisa desabafar ou mesmo conversar com seus amigos sobre qualquer bobagem? Chris Pirillo, expert em mídias sociais, conta que já namorava pela Internet desde antes de o namoro pela Internet existir. Para ele, nas redes sociais, as pessoas se sentem mais à vontade para ser quem realmente são e, portanto, encontrar mais afinidades entre si. Tem gente que se conhece pela rede e casa, ou pelo menos vira amigo. Quem sabe o nerd e o cara que quer bater nele virassem bons amigos se tirassem um tempo para conversar pelo MSN. E tem gente que vive na mesma casa há décadas e nunca se entende. Se na Internet falamos “sem barreiras”, qual será o relacionamento mais real: aquele que travamos olho no olho, ou on-line? Ou serão os dois igualmente reais? Que consequências reais boas e ruins esses relacionamentos podem trazer para a sua vida?

Você é o que você posta


Quando você coloca uma foto ou informação nova no Orkut, o que espera receber em troca? Parece bobagem, mas... já parou para pensar nisso? Exemplo: dos milhões de pessoas que utilizam as redes sociais hoje, muitas são profissionais que estão lá para fazer contatos e divulgar trabalhos. Artistas divulgam suas obras e recebem comentários. Escritores postam seus pensamentos cotidianos e mantêm-se vivos na memória da opinião pública. Empresas fazem o mesmo. Mesmo quem não usa redes sociais para trabalhar obtém algum tipo de resposta. Às vezes, uma resposta indesejada. E você, que resposta espera ter das redes sociais que usa? Como você quer ser visto pelos seus amigos na rede? Ter isso bem definido vai ajudar você a administrar melhor o tempo que passa conectado e a decidir quais informações vai divulgar e quais não vai. Seja para arranjar namorada(o), conseguir um emprego ou entrar no Big Brother, você precisa ter uma ideia exata da imagem que está formando de você mesmo on-line. Uma dica? Mostre o seu perfil para a sua mãe, seu pai ou então algum irmão ou primo próximo. Sério, não é piada nem papinho de escola. São gente de confiança, conhecem bem você e não vão ter medo de lhe dizer na cara se alguma coisa pega mal. Vá por mim: melhor ouvir o que não quer de uma pessoa próxima do que de milhões de desconhecidos no Facebook depois.

Rede social não é tudo igual


Rede social não é tudo igual. Existem aquelas que são mais conhecidas como redes sociais propriamente ditas, como o Orkut e o Facebook, que têm foco na socialização e ponto. Elas servem para deixar recados, ver quem é amigo de quem, quem está solteiro, quem está namorando e com quem. Outras redes, como o YouTube, são focadas em serviços (vídeos, nesse caso) e, de quebra, promovem a socialização de quem as acessa. Outros exemplos são o Flickr (imagens) e o Last FM (informação sobre música).

()... :/


Quando você ri de uma coisa engraçada na Internet, ri de verdade ou só no LOL/hahaha/rs? Faz diferença sim e vale a pena prestar atenção. A forma como uma pessoa reage às situações na Internet e ao vivo pode dizer se a sua personalidade virtual corresponde de verdade ao jeito que ela é quando está frente a frente com outras pessoas. Pense nisso...

Oba! Tragédia! Bora tuitar!




“Lady Gaga morreu. Sério? Não sei, acabei de ler. Onde? Aí. Será que a galera tá sabendo? Conta lá. Olha, fotos do corpo! Será que é mesmo? Não sei, espalha aí.”

Depois disso, tanto faz se ela morreu ou não, já tem milhões de pessoas falando sobre o assunto e vendo fotos de um corpo, que também já não importa mais se é o dela ou não. No Twitter, a informação passa como um furacão: ninguém sabe de onde veio, faz um baita estrago e depois fica todo mundo perdido vendo cadáver de boato. Mas, se ao mesmo tempo em que está aí para disseminar todo tipo de boato inútil, também serve para chamar a atenção da comunidade global para temas como violência doméstica e prevenção à Aids. Usuários conscientes fazem isso usando distintivos (badges) no avatar ou então tuitando palavras-chave na tentativa de levá-las aos trending topics, uma espécie de ranking de popularidade de assuntos no Twitter — que a imprensa internacional já utiliza como referência para definir a pauta dos grandes jornais.

domingo, 20 de março de 2011

A INTERNET NA EDUCAÇÃO CONTINUADA



O artigo 80 da Nova LDB/96 incentiva todas as modalidades de ensino à distância e continuada, em todos os níveis. A utilização integrada de todas as mídias eletrônicas e impressas pode ajudar-nos a criar todas as modalidades de curso necessárias para dar um salto qualitativo na educação continuada, na formação permanente de educadores, na reeducação dos desempregados.
Estamos em uma etapa de transição quantitativa e qualitativa das mídias eletrônicas. Estamos passando de uma fase de carência de canais para uma outra de superabundância. Na TV a Cabo e por Satélite, podemos aumentar o número de canais pela compressão digital até várias centenas. Mesmo a televisão aberta (VHF) vai poder proximamente, com a TV digital, multiplicar por cinco o número de canais ofertados até agora.
Há uma clara aproximação da televisão, do computador e da Internet. O Netputer, a WEBTV, a tela em que trabalhamos e vemos televisão aproxima áreas tecnológicas que até agora estavam separadas. A chegada da Internet à TV a cabo sem dúvida é um marco decisivo para visualizar imagens em movimento e sons, integrando o audiovisual, a hipermídia, o texto "linkado" e a narrativa do cinema e da TV.
Estamos, em conseqüência, diante de um panorama poderoso para integrar todas estas mídias no ensino à distância e continuado. A Internet, ao tornar-se mais e mais hipermídia, começa a ser um meio privilegiado de comunicação de professores e alunos, já que permite juntar a escrita, a fala e proximamente a imagem a um custo barato, com rapidez, flexibilidade e interação até há pouco tempo impossíveis. As grandes universidades e instituições educacionais norte-americanas, canadenses e européias estão investindo maciçamente em todo tipo de cursos que utilizam também a Internet. A Home Page do INED traz dezenas de artigos em português e inglês sobre ensino à distância e muitos endereços de instituições que estão oferecendo programas de ensino à distância no mundo inteiro. O endereço é: http://www.ibase.org.br/~ined/
Neste artigo, vou concentrar-me em como utilizar a Internet no ensino presencial, no ensino que está organizado para o encontro físico em salas de aula. Nele, podemos introduzir formas de pesquisa e comunicação não presenciais, que nos ajudarão a renovar a forma de dar aula, de investigar, de relacionar-nos dentro e fora da sala de aula.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Blogs e Educação on-line, palestra da professora Bárbara Dieu na Campus Party

Acompanhe as dicas sobre blogs e Educação on-line trazidas pela professora Bárbara Dieu à Campus Party:
O lema do educador na web deve ser: participe globalmente, mas haja localmente.
Antes de implantar qualquer projeto, reflita: quais meus objetivos pedagógicos com essa proposta? Onde eu quero chegar?
Vantagens de usar instrumentos da web na Educação - Documentação do processo de aprendizagem dos alunos, que fica disponível e pode ser exportado para outras plataformas;
- O aluno cria um portfólio pessoal das suas atividades na escola que pode ser visualizado a qualquer momento. Não é como uma lição de casa que depois da correção não tem continuidade;
- Com uso da rede é possível fugir do ambiente artificial da sala de aula e criar novos e mais estimulantes ambientes de aprendizagem;
- Estimula o debate, a troca de experiências, a livre expressão nos estudantes;
- Diminui a dependência do aluno em relação ao professor no processo de ensino. Ele passa a ser agente e não só receptor;
- Projetos educacionais podem ser feitos com custo baixo, aplicação imediata e em uma grande multiplicidade de plataformas;
- Permite ao professor capacitação e renovação constantes pelo contato com comunidades e na troca de experiências com outros educadores.
Como estimular o alunos a participar de projetos na rede- Mostre experiências bem sucedidas em sala de aula. Se o caso for criar blogs, exponha referências de diários virtuais e promova o debate para gerar idéias. Um blog pode ser um espaço para contar experiências pessoais, mas também pode servir para publicar crônicas, resenhas, textos literários, fotos, vídeos. Deixe o aluno manifestar seus interesses e fazer a opção dentro da proposta pedagógica que você estiver propondo; - A resistência é comum. O importante é que a atividade online seja prazerosa e proveitosa para o estudante e não mais uma obrigação. A professora Bárbara Dieu enfrentou diversos revezes e falta de aceitação das atividades por parte dos alunos até encontrar um caminho. Não existe fórmula pronta.
Dicas- Lute por uma estrutura mínima de acesso à tecnologia na sua escola, mas não cruze os braços se ela não existir. Com um computador com acesso a internet – que era o que a professora Bárbara tinha quando começou – é possível desenvolver projetos e correr atrás de apoio conforme os resultados apareçam;
- Use as atividades on-line para tornar sua aula mais divertida e, quem sabe, resgatar o interesse daqueles alunos que não se empolgam com o sistema tradicional. Será uma arejamento para você como profissional também;
- Por mais que os custos e o tempo de implantação de projetos na web sejam menores, isso não quer dizer que a resposta da escola e dos alunos pelos projetos vai ser a mesma. A professora Bárbara Dieu levou cinco anos para implantar uma cultura de web na escola onde trabalha;
- Importante: não existe receita em Educação on-line. Acostume-se a perder o controle do processo de ensino e a aprender ao mesmo tempo que o aluno.
Publicado por Gustavo Heidrich Oliveira na Revista Nova Escola de 10/02/2008

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Símbolos do mundo digital: saiba como eles surgiram

Trabalhamos, estudamos  e estamos sempre a frente de um computador. Mas nunca paramos para pensar de onde vieram ou quem inventou essas tecnologias e seus símbolos usados no mundo todo. Cada símbolo ou marca é usado como  padrão universal de sua tecnologia. Criativos, feios ou não, mostrarei algumas curiosidades sobre eles.

Arroba

A  partir do momento em que  foi incluída nos endereços de e-mail, foi que ela se tornou popular e um elemento inconfundível. Conhecida por todos, sua origem histórica é incerta, mas sua utilização no mundo da informática ocorreu pela primeira vez por volta de 1971 por   Ray Tomlinson um programador da BBN Technologies. Ele simplesmente teve a ideia de utilizar o símbolo para separar o nome de usuário do nome do terminal de computador. A diferenciação não só funcionou, como se tornou esteticamente agradável, sendo adotada como padrão anos mais tarde. Ela foi e ainda é usada para indicar a localização de endereços de e-mail, de forma que o endereço tiopatinhas@caixaforte.com indique que o usuário tiopatinhas está no domínio caixaforte.com. Em inglês sua pronuncia é At. Sua utilização realmente foi uma ótima ideia, evitando ambiguidades.
Bluetooth




Basta olhar para o símbolo do Bluetooth para chegar à conclusão óbvia do que ele representa. Suas formas lembram a de uma letra “B” estilizada, letra inicial da palavra que representa. Mas por qual razão a tecnologia Bluetooth – que numa tradução direta significa dente azul – tem esse nome?
Para entender o significado precisamos voltar alguns séculos na história. O nome Bluetooth é uma homenagem ao rei da Dinamarca e Noruega Harald Blåtand – em inglês Harold Bluetooth (traduzido como dente azul,  Blåtand ficou conhecido por unificar as tribos norueguesas, suecas e dinamarquesas. Sua vida passada no século X , onde ele era um profundo conhecedor de mirtilos, uma fruta similar a uva, popular em regiões muito frias e que tem uma cor azulada.
Segundo a história de tanto consumir o fruto um dos seus dentes ficou manchado de azul permanentemente.  O logotipo do Bluetooth é a união das runas nórdicas H-rune.gif (Hagall) e Runic letter berkanan.png (Berkanan) que eram suas iniciais, correspondentes as letras H e B no alfabeto.
Mas o que isso tem haver com a tecnologia?
O primeiro receptor de Bluetooth tinha o formato de um dente e era azul. O reinado de Harald Blatand uniu diversos povos nas regiões da Noruega, Suécia e Dinamarca.   Da mesma forma, o protocolo procura unir diferentes tecnologias, como telefones móveis e computadores nos dias de hoje.
USB

Tecnicamente chamado de Universal Serial Bus e carinhosamente de USB, é um tipo de conexão "ligar e usar" (plug and play) que permite ligação de periféricos sem a necessidade de desligar o computador.
Criado como parte das especificações do USB em sua primeira versão 1.0, o ícone foi desenhado de modo a lembrar o tridente de Netuno, deus romano do mar, inspirado no deus grego Poseidon.
Mas o que Netuno, tem haver com o símbolo das conexões USB?
Os desenhistas do símbolo do USB não queriam matar ninguém com sua criação, então no lugar de triângulos nas três pontas da lança, os promotores do USB decidiram alterar os formatos para um triângulo, uma caixa e um círculo. Isso foi feito para significar todos os diferentes periféricos e conexões que poderiam ser conectados usando este padrão.
No caso da tecnologia, o melhor simbolismo é que o padrão pode ser associado aos mais diversos tipos de periféricos, que foi o que realmente acabou acontecendo. Hoje existem dezenas de dispositivos diferentes que podem ser conectados ao PC via USB.
Tecla Windows


Essa você vê todos os dias, seja em casa, no trabalho, faculdade e etc., mas nunca parou para pensar que ela executa diversas funções além de chamar o "Menu Iniciar".
A tecla windows (Windos key) também (quase nada) conhecida como Super Tecla, é uma  tecla  introduzida originalmente para o Windows 95, onde veio para substituir as funções combinadas do Ctrl+Esq que por sinal funcionam até hoje. Mas somente em 2003 a Microsoft regulamentou o aparecimento da imagem do logo do Windows, com sua tecla que foi especialmente criada para os fabricantes de teclado.
Mas porque alguns teclados não possuem essa tecla ?
Bom, primeiramente possuem sim a tecla, o que eles não possuem é a imagem do logotipo do windows. Geralmente no lugar deste logotipo, está impresso a logomarca do próprio fabricante do teclado. Alguns exemplos são computadores com Linux pré-instalados de fábrica ou empresas fabricantes de hardware que não pagam royalties a Microsoft, para a utilização de sua logomarca em seus teclados.
Fireware


O FireWire (também conhecido como IEEE 1394 ou High Performance Serial Bus/HPSB) é uma interface serial para computadores e aparelhos digitais de áudio e vídeo que oferece comunicações de alta velocidade. O FireWire foi desenvolvido pela Apple Computer, nos anos 90, mais precisamente em 1995. Um pequeno grupo na Apple, desenvolvedora do padrão IEEE 1934,  iniciou o trabalho de desenhar um símbolo que pudesse representar de forma adequada a nova tecnologia na qual estavam trabalhando. Foi pensado em substituir ou ser uma alternativa serial ao SCSI, o maior marketing atrelado ao FireWire era a promessa de uma conectividade rápida para equipamentos de áudio e vídeo digitais. Então os designers optaram por um símbolo com três pontas, representando áudio, vídeo e dados. Inicialmente, seu símbolo era vermelho, mas depois foi alterado para amarelo por motivos desconhecidos.
Power

Ele está em camisetas, bonés e vários tipos de mídia sem relações com tecnologia. Nos dias atuais é um símbolo fashion, é conhecido desde a época da Segunda Guerra Mundial, quando os engenheiros etiquetavam os botões seguindo o sistema binário: um 1 significava "ligado", e um 0 significava "desligado". Em 1973, a International Eletrotechnical Comission vagamente codificou um círculo quebrado com uma linha dentro como "estado de espera" (standby), e continua com esta definição até hoje. O Institute of Electrical and Electronic Engineers, no entanto, achou isso muito vago e alterou a definição para significar simplesmente energia, poder, força. Power.


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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Firefox 4 tem nova versão beta

Edição final do navegador, que era esperada para o final de fevereiro, pode ser adiada para o mês de março.

  A Mozilla lançou a 9ª versão beta do navegador Firefox 4. Provavelmente, será a última antes do Release Candidate (RC - última versão antes da final) esperado para o início de fevereiro.
Com o lançamento, a versão final do Firefox 4 que era esperada para o final de fevereiro, de acordo com declarações do diretor sênior de engenharia da Mozilla, Damon Sicore, talvez seja adiada para o mês de março, já que a companhia pretende reduzir a quantidade de falhas no navegador. Até o momento, ainda não há nenhuma confirmação.
“Ainda existem cerca de 160 erros significativos. Então nossa intenção é zerar a quantidade de falhas no browser em um prazo razoável, mas, caso isso não ocorra, ainda pode ser lançado um novo beta antes da versão RC”, comentou o diretor na última semana.
"Temos trabalhado bastante no desenvolvimento do Firefox 4 e, em breve, estará na hora de lançá-lo”, conclui o executivo.
Atualmente, o navegador é utilizado por mais de 400 milhões de usuários e tornou-se líder, pela primeira vez, no mercado europeu, de acordo com um estudo divulgado recentemente pela companhia de análise na web StatCounter.
O Firefox 4 beta 9 incluiu uma configuração simplificada para o Firefox Sync (sistema de bookmark da Mozilla), serviço de sincronização de abas e senhas, suporte gráfico para WebGL (padrão em desenvolvimento para gráficos 3D) no Windows e Mac OS, e um novo gerenciador de extensão que atualiza automaticamente os add-ons.
O seu antecessor, o Firefox 4 Beta 8 foi lançado em dezembro de 2010 e foi considerado ligeiramente mais rápido do que o 7 na renderização de JavaScript.
De acordo com testes rápidos executados na época pela Computerworld usando o benchmark SunSpider JavaScript Suite, o Firefox 4 Beta 8 era 5% mais rápido que seu antecessor.
O Firefox 4 beta 9 está disponível em http://www.mozilla.com/en-US/firefox/beta/